terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Vermelho.

Medo junta no peito como se alguém tivesse passado a vassoura arrastando todos os restos pra um canto só. Alguns esperam o vento bater e fazer medo de poeira se espalhar mundo a fora. Outros procuram um tapete pra esconder a sujeira debaixo.

A cor pode não ser vermelha, mas espelhava-se aquele tom por todo o corpo, espaço e tudo, e tudo e mais um pouco. Vermelho igual sangue. Isso dá medo do próprio medo. Sua cor forte, tão viva, seus detalhes e suas mil facetas.

Quando fica escuro no céu e na terra a voz do medo corre aliciando lagrimas, mastigando a calma. O som do medo é o silêncio.

Quero pinceis novos e uma aquarela de cores novas pra pintar o medo de branco e fazer sumir.

Um comentário:

luci disse...

empresto~te ainda hoje o meu

arco-íris!! :)