sábado, 12 de julho de 2008

Sem perdões

O balanço é sobre a água. O barco, mais distante, acomoda o homem de pé. Enquanto o balanço se movimenta o negro dos seus cabelos desliza. Branco. Cinza. Azul e uma flecha cortando o ar rente ao mar. Na frente. Saias sabem dançar, dançarinas de espelhos ensinam o giro. Saia de pregas. Listras e manga longa. Parece que faz frio. Tinta. Sente a tinta.

Não acredite. Era tudo sonho. Não acredite. Não se permita. Não se desculpe.
Um dia aprendo a ser tão má quanto Deus e a partir de então farei com que Eles acreditem e não mais eu.